A maior distribuidora de combustíveis do Rio Grande do Sul, em Passo Fundo, foi interditada nesta quarta-feira (14) por audotires do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por falta de capacitação dos funcionários. Segundo o órgão, os próprios motoristas dos caminhões abasteciam os veículos de transporte. A medida pode deixar 550 municípios gaúchos e catarinenses sem o serviço até que a empresa cumpra as normas de seguranças exigidas.
A interdição foi uma cobrança do sindicato dos trabalhadores do setor de transportes, que considera o serviço como um risco aos caminhoneiros. “Nós estamos sentados em cima de uma bomba relógio. Nós somos motoristas e não operador das distribuidoras”, alega Raul Stabel, presidente do Sindilíquida.
A distribuidora libera, por dia, cerca de três milhões de litros que abastecem cidades das regiões Norte, Norotes e das Missões no Rio Grande do Sul, além de municípios de Santa Catarina. A alternativa encontrada por empresários da região foi buscar o produto em outros polos, principalmente o de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
De acordo com o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis, a distribuidora está pagando o transporte de combustível, mas o auxílio exclui os postos não vinculados à companhia. “A tendência é encarecer e consequentemente o valor será repassado ao consumidor”, afirma Giovane Lauxen, gerente de um posto de gasolina de Passo Fundo.
“A gente entende que o risco a atividade deve ser assumida pela empresa e não por terceiros. A função dos motoristas é dirigir caminhão”, afirma o auditor fiscal do MTE, Marcelo Naegele. As companhias Corsan, Ipiranga e Petrobras, que administram a distribuidora de Passo Fundo, não se manifestaram sobre a interdição.
Fonte Portal Infocosrs
Postado por Levi de Oliveira
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