Trabalhadores de diversas categorias, sindicatos, servidores da Justiça do Trabalho e demais entidades representativas, se reuniram no fim da tarde desta sexta-feira, na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre, para protestar contra as reformas da Previdência, Trabalhista e contra a Lei da Terceirização. Os grupos pedem a permanência dos direitos da classe trabalhadora e repudiam as reformas que estão sendo discutidas no Congresso Nacional. Após Assembleia Geral, professores ligados ao Cpers Sindicato também participaram da manifestação, que seguiu em caminhada rumo ao Largo Zumbi dos Palmares, no início da noite.
Os manifestantes acreditam que a única forma de barrar as reformas é através da pressão popular. Servidores da Justiça do Trabalho paralisaram as atividades nesta sexta, como protesto contra a aprovação do projeto de lei da terceirização irrestrita, pela Câmara dos Deputados, na semana passada. “Trabalhadores vão trabalhar até morrer com esta reforma da Previdência”, era uma das frases que ecoava pelos carros de som. “Em defesa da Previdência. Greve Geral”, estampavam cartazes.
As centrais sindicais, entre elas Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), convocam os sindicatos filiados para uma grande paralisação no dia 28 de abril, “como alerta ao governo de que a sociedade não aceitará as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização”.
Manifestações pelo Brasil
Manifestações contra as reformas ocorreram em diversas cidades do país nesta sexta-feira, incluindo os grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. Até o início da noite, não eram registrados tumultos nos protestos. Em comum, além da pauta contra as reformas, os grupos cobram a saída do presidente Michel Temer do Planalto.
Fonte C.P.
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