O Rio Grande do Sul está em alerta máximo contra a dengue. O novo status foi comunicado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quarta-feira. Já são mais de 9 mil casos confirmados este ano ocorridos dentro do Estado, chamados de autóctones. Entre esses, cinco mortes pela doença já foram confirmadas.
A declaração tem por efeito o reforço na mobilização de enfrentamento ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti. O foco são os 177 municípios, incluindo Porto Alegre, onde o nível de alerta é maior pelo número de casos e óbitos registrados.
O assunto foi tema de reunião do Centro de Operações de Emergência em Arboviroses (doenças transmitidas por insetos). A discussão foi feita entre representantes de áreas da assistência e vigilância da SES e de outras instituições, como Fiocruz e da representação dos municípios, pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-RS). “O alerta máximo significa uma maior atenção com medidas fortes nas regiões de maior incidência”, disse a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann durante a reunião.
Dentre as ações futuras acordadas durante a reunião está a organização de reunião com coordenadores regionais de saúde, prefeitos e secretários municipais de cidades prioritárias; a modelagem de um painel com informações acessíveis à população e gestores (nível de infestação, número de casos, número de agentes de endemias, entre outros); a capacitação de equipes assistenciais (Atenção Primária à Saúde e rede hospitalar) com foco no manejo clínico; e a elaboração de videoaulas para equipes assistenciais e de vigilância em saúde sobre temas de interesse.
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