O Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos (CIGRES), além
de promover o destino correto e a reciclagem de milhares de toneladas de lixo produzidas
todos os dias nos 31 municípios consorciados, também constantemente se preocupa
e vem atuando em busca de novas alternativas sustentáveis, capazes de
potencializar o processo de tratamento dos resíduos tornando-o ainda mais
viável e sustentável.
Neste sentido várias alternativas já foram apresentadas e avaliadas pelo
Consórcio, porém este é um processo que exige muita cautela e segurança, afinal
na atualidade o CIGRES é tido como referência a nível de Estado e País por sua
gestão eficiente e toda a evolução em investimentos e inovações realizadas nos
últimos anos.
Na última semana um importante encontro para tratar de novas
alternativas para o aproveitamento dos resíduos orgânicos aconteceu na sede da
Associação dos Municípios da Zona da Produção (AMZOP) na cidade de Seberi/RS. Participaram
do encontro o prefeito de Novo Tiradentes e presidente do Cigres, Luiz Carlos
Benedette, o Engenheiro Sanitarista, Carlos Eduardo Balestrin Flores e o
presidente da AMZOP, prefeito de Palmitinho, Caetano Albarello e pelo
secretário executivo da Associação, Gilmar da Silva.
Na ocasião uma proposta de instalação de uma usina de transformação do
material orgânico em energia elétrica e produção de biofertilizantes foi
apresentada pela empresa WWAbundance através da sua proprietária Sheila Busa. O
mestre em engenharia química alemã, Gleydson Machado, um dos maiores
especialistas na área foi quem apresentou a proposta de projeto técnico.
Gleydsson destacou que a industrialização sustentável do setor de resíduos
sólidos é uma grande alternativa para a geração de emprego e renda.
O presidente do CIGRES, Luiz Carlos Benedette, destaca que a proposta
será analisada tecnicamente pela engenharia e pela diretoria do Consórcio,
sendo posteriormente também colocada em discussão em uma assembleia de
prefeitos para que posteriormente seja tomada uma decisão benéfica para o
Consórcio e a região.
“Sempre buscamos alternativas e novas tecnologias com o objetivo de
tornar o CIGRES cada vez mais viável e benéfico para a nossa região, porém,
temos que sempre analisar com muita cautela e consciência levando em
consideração todos os avanços que já conquistamos e tudo o que o nosso
Consórcio representa na atualidade para os nossos munícipios, através da função
imprescindível que desempenha também em prol do meio ambiente”, avalia Benedette.
Edevaldo Stacke/Ascom Cigres
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